terça-feira, 23 de agosto de 2011











Maconha A maconha age diretamente nos vasos sanguíneos causando relaxamento e diminui a pressão arterial, aumenta a liberação de adrenalina, aumentando a frequência cardíaca e do volume de sangue bombeado pelo coração a cada batimento, o que colabora muito para a elevação da pressão arterial. A liberação de adrenalina, o aumento da frequência cardíaca e a vasodilatação aumentam o consumo de oxigênio pelo coração, o que pode causar eventos isquêmicos em pessoas com doença cardíaca prévia.
LSD LSD é uma droga alucinógena, que causa danificações no cérebro. Qum usa pode sentir euforia e excitação ou pânico e ilusões assustadoras. A droga dá uma sensação de que tudo ao redor do usuário está sendo distorcido. As formas, cheiros, cores e situações, para a pessoa que está sob o efeito da droga, se alteram, criando ilusões e delírios, como paredes que escorrem, cores que podem ser ouvidas e mania de grandeza ou perseguição. No corpo, os efeitos do LSD são leves, aceleração de batimentos cardíacos, pupilas dilatadas e aumento do suor. Casos mais graves como convulsões podem ocorrer apesar de serem muito raros. O maior perigo do consumo de LSD não é, mesmo em doses mais fortes, de intoxicação física, mas suas conseqüências psíquicas.
Heroína Heroína é um tipo de droga injetável. 24 horas apos o uso pode provocar diarreia, náuseas, vômitos, dores musculares, pânico, insônia, inquietação e taquicardia. As consequencias para os usuários dessa droga são sérias: constantes vômitos, diarreias e fortes dores abdominais, perda de peso, depressão, abortos espontâneos, surdez, delírio, descompassos cardíacos, incapacidade de concentração, depressão do ciclo respiratório, colapso dos vasos sanguíneos; além de problemas relacionados às interações sociais e familiares. Além disso, no caso de pessoas que a utilizam na forma injetável, há chances de ocorrer necrose de tecidos e de se adquirir diversas doenças, como AIDS, hepatites e pneumonias, em decorrência da utilização de seringas compartilhadas.
Álcool Quando o álcool é ingerido, ele atingi o cérebro e vai destruindo neurônios. Por isso, o dependente alcoólico sofre perdas de memória e lentidão de raciocínio. É o efeito do álcool no cérebro que é responsável pela chamada crise de abstinência que acomete o dependente quando ele fica sem a bebida. A falta repentina do álcool para quem está viciado nele pode dar tremores, irritabilidade, alucinações, como qualquer outro vício. Também pode levar a pessoa a ter uma convulsão. Nesse caso, se não for socorrido, o dependente pode ter uma parada cardiorrespiratória e morrer. Outro órgão muito atingido e prejudicado pelo álcool é o fígado. A maior glândula do organismo é responsável por uma enorme quantidade de reações químicas, sendo comparada a um grande laboratório. Uma de suas funções é filtrar substâncias nocivas de tudo o que ingerimos – e o álcool é uma delas. Quando a quantidade de álcool ingerida ultrapassa a capacidade suportada pelo fígado, ele adoece. É a cirrose – se não for tratada, ela impede o funcionamento do fígado, ou seja, a glândula não consegue mais filtrar e o organismo pode ficar intoxicado até a morte.
Cogumelo O cogumelo é usado em chás alucinógenos. O chá de cogumelo estimula os neurotransmissores GABA no sistema nervoso central. Seus primeiros efeitos são desorientação, sono, falta de coordenação. Pode ocorrer também salivação, perda de controle da urina e das fezes, lacrimejamento, cólicas, náuseas, vômitos, queda do ritmo cardíaco e da pressão arterial. Depois de um tempo ocorre euforia intensa, falta de noção de tempo, alucinações visuais e alterações de humor . Pode causar intoxicação e pode até levar a morte.
Nicotina A nicotina tem um efeito estimulante qundo absorvida e apresenta fases estimulantes e depressoras do sistema nervoso central depois de serem absorvidas. Ela também provoca um aumento da freqüência cardíaca, na freqüência respiratória e na pressão arterial, aumentando o metabolismo geral sobrecarregando os sistemas. Alguns testes foram feitos com animais e detectaram tais danos: inibição de reflexos, cessação total na salivação, aparecimento de convulsões, convulsões e morte (em doses elevadas), aparecimento de câncer na pele, pulmões e traquéia. Em testes com humanos: aparecimento de tremores, ação no sistema nervoso periférico, afetar funções bulbares, falhas respiratórias (paralisação de músculos respiratórios), efeitos anti-diuréticos, alteração nos reflexos espinhais e sistema nervoso autônomo, evidências de ocorrência de câncer, tosse, constrição dos tubos brônquios e a estimulação da secreção mucosa (devido as substâncias irritantes da fumaça), bronquite crônica e enfisema podem estar relacionadas com o hábito de fumar.
Ecstasy Mais conhecida como bala, pode ser tomada como pílula, pó pra ser cheirado ou enfiado no ânus. Meia hora depois de tomar ecstasy, quando sobe, faz seu cérebro liberar as substâncias do bem estar, dopamina e serotonina. Por até 4 horas você pode se sentir relaxado, cheio de energia, menos preso, viajando e muito sociável. Os sons e luzes podem ficar acentuados, outra razão para a popularidade da bala entre os baladeiros. Mandíbula travada, dentes rangendo e suor são comuns. A bala pode algumas vezes causar ansiedade e ataques de pânico. A droga pode elevar a temperatura do seu corpo para níveis perigosos, ficando pior em danceterias quentes e dançando. Nos dias depois de tomar bala muitas pessoas se sentem deprimidas ou irritadas. Se for ingerido com outras drogas, como o álcool, seu corpo fica desidratado e essa combinação sobrecarrega o fígado e rins, e elevam a temperatura do corpo. As mortes relacionadas com Ecstasy geralmente envolvem álcool.
Cocaína Quando atua no Sistema Nervoso Central, a cocaína provoca euforia, bem estar, sociabilidade. Causa vício pois traz sensações que a pessoa não consegue naturalmente. O seu efeito no corpo é a aceleração do coração, a pressão aumenta e a pupila se dilata. O consumo de oxigênio aumenta, mas a capacidade de captá-lo, diminui. Junto com arritmias que a substância provoca, deixa o usuário pré-disposto a infartos. O uso frequente também provoca dores musculares, náuseas, calafrios e perda de apetite.Dosagens muito frequentes e excessivas provocam alucinações táteis, visuais e auditivas; ansiedade, delírios, agressividade, paranoia. Além de provocar, em longo prazo, comprometimento dos músculos esqueléticos, existem ainda os agravantes recorrentes da forma de uso. No caso daqueles que inalam, comprometimento do olfato, rompimento do septo nasal e complicações respiratórias, estas últimas também típicas dos fumantes, incluindo aí bronquite, tosse persistente e disfunções severas. Gestantes podem ter bebês natimortos, com malformações, ou comprometimento neurológico.

Observação: Não foi usado nenhum tipo de droga na produção destas fotos. São meramente ilustrativas para mostrar os efeitos no usuário.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

nicotina

Nicotina é o nome de uma substância alcalóide básica, líquida e de cor amarela, que constitue o princípio ativo do tabaco.
Sua reação é deixar a pessoa com sesação de tranquilidade, pode causar cancêr nos pulmões.
su química é: C10 H14 N2.

Lucas Villanova dutra.

MORFINA

A morfina é a primeira droga, ou podemos chamar um fármaco narcótico, derivada do ópio.Esta substância foi e é produzida em laboratórios, é usada para aliviar dores., Seu uso foi mais difundido a partir de 1853, com a invenção da seringa. É uma droga perigosa, pois pode causar dependência, por de seus sintomas colaterais citando, por exemplo, a euforia, e bem estar.

Os efeitos duram de 4 a 6 horas. Dentre esses efeitos, podemos citar: Euforia, impotência, alívio de dor, contração da pupila, obstipação, paralisia do estômago, entre outras.
O uso da morfina pode levar os usuários ao coma, com perda de consciência, fraca oxigenação do sangue, queda de pressão arterial, que se não for socorrido rapidamente pode levar a morte.

Danilo de Azevedo
Fonte de pesquisa: infoescola.com

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Charuto

Os charutos são folhas secas de tabaco (miolo) envoltas por uma folha inteira (capa), preparadas em forma de rolo, para serem fumados. Segundo os apreciadores, charutos são para serem degustados. Há todo um ritual para a degustação de um charuto, que envolve a forma de armazená-lo, o corte, a forma de acendê-lo e o acompanhamento (geralmente bebidas como vinho, uísque, conhaque, etc.).
Os charutos, ao contrário dos cigarros, não têm filtro. Geralmente os charutos possuem mais nicotina do que vários cigarros juntos. Via de regra, ao fumar um charuto, a fumaça é retida na boca, o que garante a absorção da nicotina pela mucosa oral. Isso ocorre porque a fumaça do charuto é dissolvida na saliva, pois é mais alcalina que a do cigarro. Portanto, não se traga a fumaça de um charuto, como se faz ao fumar um cigarro. No entanto, mesmo que não ocorra a inalação da fumaça para os pulmões, o charuto pode causar dependência, devido aos altos níveis de nicotina que ele propícia, além de aumentar o risco de doenças cardíacas, respiratórias e de câncer, sobretudo na boca e garganta.

Ana Luiza Brenner
Fonte de pesquisa: http://www.infoescola.com/drogas/charuto/

Merla

Merla é a junção das folhas da planta Erythroxylon coca, popularmente conhecida como coca ou epadú, com alguns solventes como ácido sulfúrico, querosene, cal virgem, entre outras substâncias formam uma consistência pastosa, com odor forte e coloração entre amarelo e marrom.

Os efeitos da droga são muito rápidos e intensos. Uma sensação intensa de prazer e euforia toma conta do indivíduo, que para sentir novamente estas sensações, volta a usar a droga inúmeras vezes. O nome para essa vontade constante e repetida de utilizar a droga chama-se “fissura”, que é um desejo avassalador de sentir os efeitos do “prazer” provocados pela droga novamente.

As inalações de quantidades elevadas de merla levam o indivíduo a comportamentos violentos, aumento da irritabilidade, tremores, insegurança, alucinações e delírios. Além disto, nota-se que há um aumento das pupilas (midríase), o que prejudica a visão do usuário, como também dores no peito, contrações musculares, convulsões , taquicardia , coma e pode levar o indivíduo até mesmo a um óbito, devido à diminuição de atividade dos centros cerebrais que controlam a respiração. Esses efeitos duram cerca de 15 minutos.

Ana Luiza Brenner

Rebite ou Bolinhas

É uma droga derivada de anfetaminas, que estimula o sistema nervoso central fazendo com que ele tenha um ritmo mais acelerado de trabalho. Seu nome varia de acordo com seus usuários.
Normalmente são ingeridos com bebidas alcoólicas para potencializar seu afeito. Essa droga é sintética, ou seja, produzida em laboratórios. Algumas podem até ser comercializada como remédio. O Rebite provoca insônia, perda de apetite, fala rápida e faz a pessoa sentir-se revigorado, fazendo com que o organismo trabalhe de forma excessiva. Algumas pessoas consumem a droga quando ficam irritadas ou depressivas.

Karina Ordovás Castiglia.

ÁLCOOL




A bebida alcoólica pode ser considerada como a droga mais vendida no planeta, e o alcoolismo, dela decorrente, é um sério problema de saúde pública mundial. Pesquisas recentes sobre os efeitos do álcool no cérebro de adolescentes mostram que essa substância, consumida num padrão considerado nocivo, afeta as regiões responsáveis por habilidades como memória, aprendizado, autocontrole e principalmente a motivação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estudos apontam que o "consumo baixo ou moderado de álcool" resulta em uma redução no risco de doenças coronárias. Porém, a OMS adverte que "outros riscos para a saúde e o coração associados ao álcool não favorecem uma recomendação geral de seu uso". Foi comprovado que o consumo moderado de álcool está associado a um maior risco de doença de Alzheimer e outras doenças senis, angina no peito, fraturas e osteoporose, diabetes, úlcera duodenal, cálculo biliar, hepatite A, linfomas, pedras nos rins, síndrome metabólica, câncer no pâncreas, doença de Parkinson, artrite reumática e gastrite.

Alexsander Balbino Lima.
ÉTER

Conhecido cientificamente como éter dietil, foi descoberto no século 13, e é produzido através da desidratação do álcool etílico pelo ácido sulfúrico. Por volta de 1700, os universitários europeus passaram a consumir éter recreativamente, em substituição às bebidas alcoólicas. Na Inglaterra, o uso de éter como inebriante foi muito popular até o final do século 19, quando a droga passou a ser proibida. Apesar de fora da lei, o éter continuou popular entre os ingleses até seu uso começar a declinar, por volta de 1920, quando o álcool tornou-se mais barato e mais fácil de se comprar do que o éter.

Já nos Estados Unidos, o uso recreativo do éter teve um breve surto de popularidade entre os anos de 1920 e 1933, quando o álcool esteve proibido pela Lei Seca. Na época, as bebidas não-alcoólicas eram misturadas com éter para provocar intoxicação. Mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, a substância foi muito consumida na Alemanha para compensar a falta de bebidas alcoólicas.

No Brasil, o éter foi o ingrediente básico do lança-perfume, um produto carnavalesco que podia ser inalado para gerar euforia e desinibição. Apesar de proibido em 1961 pelo então presidente Jânio Quadros, o lança-perfume continuou bastante difundido no país, sendo contrabandeado principalmente da Argentina, onde é fabricado legalmente.

Luiz Eduardo Dorneles Maria

Solventes ou inalantes.

São substâncias geralmente inflamáveis e voláteis, permitindo com que sejam facilmente inaladas pelo nariz e/ou boca, seja acidentalmente ou intencionalmente.
Colas, tintas, vernizes, esmaltes, dentre outros... são produtos que possuem solventes em sua composição. São drogas mais frequentemente usadas por adolescentes, tanto pela facilidade de ser encontradas quanto pelo preço que se é mais acessível. Seus efeitos são rápidos e se encerram rápidos também.
Seu uso pode causar excitação acompanhado de zumbido, dores de cabeça, salivação e rubor. São seus primeiros efeitos, que logo depois dão espaço para a diminuição das atividades cerebrais, voz mole, desorientação, palidez, e em alguns casos, alucinações. Se o uso for contínuo, pode conferir na queda de pressão, convulsões, inconsciência e até mesmo coma e morte.

Karina Ordovás Castiglia.
CLOROFÓRMIO

O clorofórmio, conhecido também por triclorometano, é um líquido incolor e volátil que produz efeito anestésico, por ser muito volátil absorve calor da pele. O que ocorre é que com a temperatura reduzida, os nervos sensitivos não exercem suas funções e a sensação de dor também é diminuída.Descoberto em 1831, o clorofórmio substituía o álcool por provocar euforia e desinibição. Foi utilizado como anestésico em cirurgias e partos.

O que fez com que os médicos o abandonassem como anestésico em cirurgias e partos foi a comprovação de que esta droga poderia ocasionar morte súbita por depressão circulatória.O clorofórmio produz dependência e suas principais vias de contato compreendem a ingestão, a inalação e o contato dérmico.

Se ingerido pode causar queimadura na boca e garganta, dor no peito e vômito, em grande quantidade pode ser letal.Provoca irritação à pele, olhos e trato respiratório. Atinge o sistema nervoso central, rins, sistema cardiovascular, e fígado. Pode causar câncer dependendo do nível e da duração da exposição.

O clorofórmio é usado ilegalmente por um grande número de meninos de rua e estudantes de primeiro e segundo graus, por ser volátil, evapora à temperatura ambiente, sua inalação é facilitada; é popularmente conhecido como “loló”, “cola de sapateiro”, “cheirinho” e “lança perfume”.

A inalação do clorofórmio causa desde excitação, euforia, impulsividade, agressividade, confusão, desorientação, visão embaralhada, perda de autocontrole, alucinação, sonolência, inconsciência até convulsões, decorrentes de estágios mais graves onde há intoxicação.


Luiz Eduardo Dorneles Maria

LANÇA PERFUME


O lança-perfume é uma droga manufaturada com solventes químicos a base de cloreto de etila.

O produto industrializado é geralmente embalado em tubos na forma líquida mediante alta pressão. O líquido, em contato com o ar, evapora rapidamente.

O lança-perfume acelera a freqüência cardíaca, podendo chegar até 180 batimentos por minuto. Aparentemente inofensiva devido ao seu odor, esta droga destrói as células do cerébro e pode levar o usuário a ter desmaios ou em caso extremos até à morte através de parada cardíaca.

Efeitos

Os efeitos do lança-perfume podem variar conforme a quantidade inalada pelo usuário, ele age no sistema nervoso central e causa desde um pequeno zumbido até fortes alucinações, inicia 5 à 10 segundos após a inalação da droga e dura de 30 segundos a até 10 minutos.

  • Euforia e excitação.
  • Perda de tato;
  • Formigamento das extremidades (mãos e pés);
  • Formigamento da face;
  • Distúrbios auditivos, referidos como "Tuim" (semelhante ao barulho de uma linha telefônica aguardando uma chamada) e um som semelhante ao de um helicóptero (vum vum vum) ou ambulância;
  • Alucinações: se inalado em grandes quantidades a pessoa perde os sentidos, tem alucinações, sonhos, mas podendo sempre sofrer sérios danos causados por quedas ou por agir inconscientemente;
  • Após o efeito da droga, dores de cabeça, sensação de mal estar, náuseas e dores no estômago, podendo ocasionar hemorragias além problemas psíquicos como depressão;
  • Se ingerido juntamente com bebida alcoólica pode causar coma profundo.

Alexsander Balbino Lima.


Barbitúricos

Os Barbitúricos foram descobertos em 1864. Essas substâncias resultam da união do ácido malônico com a uréia, de onde se podem derivar substâncias com uso terapêutico. São usados como antiepiléticos, sedativos, hipnóticos e anestésicos. Os barbitúticos atuam no sentido de deprimir diversas áreas do cérebro, causando sonolência, dificuldades de concentração, raciocínio prejudicado, relaxamento e sensação de calma. Os efeitos tóxicos ou indesejáveis que essas drogas provocam são:
- falta de coordenação motora;
- grande redução da pressão sanguínea;
- vertigens;
- redução da urina;
- espasmo da laringe;
- crise de soluço;

Essas substâncias causam dependência física e psicológica. Sua abstinência pode provocar transpiração excessiva, náuseas, vômitos, ansiedade, taquicardia e tremor corporal.

Karina Ordovás Castiglia
COLA DE SAPATEIRO

A cola de sapateiro é uma droga pertencente ao grupo dos inalantes, uma vez que é utilizada dessa forma, com absorção pulmonar. Segundo pesquisa feita pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, é a quarta droga mais consumida em nosso país, depois do tabaco, álcool e maconha.
Composta por diversas substâncias, como o tolueno e n-hexana, proporciona sensações de excitação, além de alucinações auditivas e visuais que, em contrapartida, são acompanhadas de tontura, náuseas, espirros, tosse, salivação e fotofobia. Tais efeitos são bastante rápidos, levando o indivíduo a inalar novamente.
Seu uso constante desencadeia em desorientação, falta de memória, confusão mental, alucinação, perda de autocontrole, visão dupla, palidez, movimento involuntário do globo ocular, irritação das mucosas, paralisia, lesões cardíacas, pulmonares e hepáticas, dentre outros; podendo desencadear em convulsões, inconsciência, e até mesmo morte súbita. Isso acontece porque tais substâncias provocam a destruição de neurônios e nervos periféricos, além de ser consideravelmente irritantes.
Sendo facilmente encontrada, também possui baixo custo, facilitando seu uso, por exemplo, por meninos e meninas de rua e estudantes. Assim, é um sério problema de saúde pública, inclusive considerando que atos infracionais cometidos por adolescentes sob efeito desta droga são superiores aos demais.

Diante destes fatos, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu a Resolução RDC nº 345, de 15 de dezembro de 2005, que proíbe a comercialização de substâncias inalantes que afetam o sistema nervoso central a menores de idade. Este órgão também exige, neste documento, que as embalagens de tal produto contenham número de controle, individual e sequencial; e que o vendedor preencha, no ato da compra, os dados pessoais do comprador, com sua respectiva assinatura. Além disso, esta resolução define inscrições relacionadas à toxidade que deve conter em tais embalagens.

LUIZ EDUARDO DORNELES MARIA

Outra preocupação constante dos médicos é o uso abusivo dos antidepressivos, soníferos e ansiolíticos (barbitúricos). Para pessoas que têm doenças psiquiátricas, como as depressões e os distúrbios de ansiedade, estas drogas são extremamente importantes, pois o tratamento adequado atenua o mal-estar e permite que o indivíduo leve uma vida normal. No entanto, só um médico é capaz de identificar quem deve usar e em que dosagem. Como o próprio nome indica, os antidepressivos aliviam a ansiedade e a tensão mental, mas causam danos à memória, diminuição dos reflexos e da função cardiorrespiratória, sonolência e alterações na capacidade de juízo e raciocínio. A conduta do usuário é muito parecida com a do dependente alcoólico. Em pouco tempo, estas drogas causam dependência, confusão, irritabilidade e sérias perturbações mentais.


LUIZ EDUARDO DORNELES MARIA

Psilocibina

É uma droga que ganhou popularidade em 1960 junto com o LSD. Não foi tão popular quanto o mesmo apesar de produzir efeitos similares, porém, distintos. Essa droga está presente em cogumelos usados na medicina tradicional asteca-nahuatl da Meso-América. Sua estrutura molecular é análoga à serotonina especialmente se hidrolisada (defosforilação) em Psilocina (4-hidróxi-N,N-dimetiltriptamina) Litter, 1972.

Os efeitos da psilocibina têm caráter alucinógeno na maioria dos casos e variam de pessoa para pessoa. Também dependem do tipo de cogumelo ingerido. A princípio pode-se ter uma impressão de leve tontura e até mesmo um certo desconforto gástrico (que pode ocasionar vômito). Muitas vezes tem-se sensações agradáveis que incluem empatia com as outras pessoas e com o universo. Em um segundo momento é possível perceber alterações nas percepções visuais e noção de espaço. Por volta da 2º hora costuma-se alcançar o topo da "viagem". Neste ponto, dependendo da quantidade ingerida, pode-se estar em um estado totalmente desconexo da realidade. Não causa dependência, devido à intensidade das experiências.

Ana Luiza Brenner

Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Psilocibina

Tetraidrocanabinol (THC)

Tetraidrocanabinol, também conhecido como THC, ou dronabinol, é a principal substancias psicoativa encontrada nas plantas do gênero Canabis pode ser obtido por extração a partir dessa planta ou por síntese em laboratório. É discutido até que ponto este composto é responsável pelos efeitos verificados com o consumo da planta. Um estudo não encontrou diferenças nos efeitos subjectivos entre a maconha e o THC puro.
Efeitos psicóticos

* Euforia
* Sensação de bem-estar
* Sonolência
* Sedação
* Isolamento
* Imobilização
* Desordens psicóticas
* Síndromes de delírio e ansiedade
* Sentimento de pânico
* Despersonalização
* Aumento do apetite, marcadamente por alimentos doces

Efeitos físicos

Os efeitos físicos do THC têm menor relevância que os efeitos comportamentais, excepto nas crianças que se intoxicam por acidente. Entre outros efeitos destacam-se:

* Taquicardia
* Aumento da pressão diastólica associada à diminuição do tónus paras-simpático
* Hipotensão ortostática (que causa tonturas e síncope)
* Hipossalivação e secura da boca
* Distúrbios de acomodação oftálmica e diminuição da reacção da pupila à luz
* Diminuição da secreção lacrimal
* Dores de cabeça, náuseas, vómitos
* Relaxamento muscular (que pode originar quedas)

por: Danieli Quadros

XAROPES E GOTAS PARA TOSSE

Os xaropes são formulações farmacêuticas que contêm grande quantidade de açúcares, fazendo com que o líquido fique “viscoso”, “meio grosso” (“xaroposo”). Nesse veículo ou líquido, coloca-se a substância medicamentosa que vai trazer o efeito benéfico desejado pelo médico que a receitou. Assim, existem xaropes para tosse em que o medicamento ativo é a codeína.
Os xaropes são formulações farmacêuticas que contêm grande quantidade de açúcares, fazendo com que o líquido fique “viscoso”, “meio grosso” (“xaroposo”). Nesse veículo ou líquido, coloca-se a substância medicamentosa que vai trazer o efeito benéfico desejado pelo médico que a receitou. Assim, existem xaropes para tosse em que o medicamento ativo é a codeína.A codeína é uma substância que vem do ópio, trata-se, dessa maneira, de um opiáceo natural.
Existem ainda muitos xaropes para tratar a tosse que contêm certas plantas em sua fórmula, como o agrião, o guaco etc. Esses medicamentos, chamados de fitoterápicos, não têm os efeitos tóxicos da codeína nem causam dependência.
A codeína possui vários efeitos das drogas do tipo opiáceos. Assim, é capaz de contrair a pupila, provocar sensação de má digestão e produzir prisão de ventre. Quando tomada em doses maiores que a terapêutica produz acentuada depressão das funções cerebrais. Como conseqüência, a pessoa fica apática, a pressão do sangue cai muito, o coração funciona com grande lentidão e a respiração torna-se muito fraca. Desse modo, a pele fica fria (a temperatura do corpo diminui) e meio azulada (“cianose”) por causa da respiração insuficiente. A pessoa pode ficar em estado de coma, inconsciente, e se não for tratada pode morrer.
A codeína leva rapidamente o organismo a um estado de tolerância. Isso significa que a pessoa que vem tomando xarope à base de codeína, por “vício”, acaba por aumentar cada vez mais a dose diária. Assim, não é incomum saber-se de casos de pessoas que tomam vários vidros de xaropes ou de gotas para continuar sentindo os mesmos efeitos. E se elas deixam de tomar a droga, estando já dependentes, surgem os sintomas da chamada síndrome de abstinência. Calafrios, cãibras, cólicas, coriza, lacrimejamento, inquietação, irritabilidade e insônia são os sintomas mais comuns de abstinência.

JANAÍNA SILVEIRA CUNHA

Dimetiltriptamina (DMT)

É encontrada em vários gêneros de plantas (Acacia, Mimosa, Arundo, Phalaris, entre outros.) e também produzida por alguns animais e pelo corpo humano. Sua dose ativa em forma de base livre é de aproximadamente entre 15 mg a 60 mg e dura pouco menos de uma hora e tem efeito curto e intenso e bem conhecida por índios brasileiros.


Karina Ordovás Castiglia

SKANK

O skank é uma espécie de maconha (cannabis sativa), cultivada em laboratório, com efeito concentrado. Não chega a ser uma maconha transgênica, porque a estrutura molecular da semente não é modificada. A diferença está no cultivo, feito em estufas com tecnologia hidropônica — plantação em água, como ocorre com algumas espécies de alface.
O que diferencia o skank da maconha comum é a capacidade entorpecente.
A droga é fumada e processada pelo fígado até que o THC seja absorvido pelo cérebro e aparelho reprodutor. Pesquisas recentes apontam ainda que o alto teor de THC usa uma substância produzida pelos neurônios (a anandamina) para se fixar no organismo.
Conseqüências
Da mesma forma como o TCH é potencializado, os efeitos do skank no organismo também são. O entorpecente provoca os mesmos distúrbios da maconha: altera o funcionamento dos neurônios e diminui a concentração. As alterações de cerotonina e dopamina no organismo provocam lapsos de memória e de coordenação motora. Os usuários desenvolvem ansiedade e a possibilidade de dependência é bem maior, se comparado com a maconha comum.


JANAINA SILVEIRA DA CUNHA

Ópio

Para fumar o ópio, utiliza-se um cachimbo especial, com uma haste de bambu e um fornilho de barro, e os seus adeptos seguem um verdadeiro ritual. Pode ser utilizado ainda, como comprimido, supositórios, etc. Se for usado por muito tempo pode causar irritabilidade crescente e lenta deterioração intelectual, com declínio marcante dos hábitos sociais. Os viciados ficam magros e com cor amarela, diminuindo, ainda, sua resistência às infecções.

A crise de abstinência pode começar dentro de aproximadamente, doze horas, apresentando-se de várias formas, indo desde bocejos até diarréias, passando por rinorréia, lacrimação, suores, falta de apetite, pele com arrepios, tremores, cãimbras abdominais e insônia ou, ainda, inquietação e vômitos.

Os dependentes determinam violenta dependência física e psíquica, podendo-se dizer que a escravidão do viciado é total, deixando-o totalmente inutilizado para si, para a família e para a sociedade, pois a droga passa a agir quimicamente em seu corpo, de forma que a retirada brusca da droga pode ocasionar até a morte.

Ana Luiza Brenner

Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93pio

COGUMELO

O cogumelo, geralmente, é ingerido em forma de chá. Seu efeito dura cerca de seis a oito horas, propiciando relaxamento muscular, náuseas e dores de cabeça, seguidos de alucinações visuais e auditivas. A médio prazo, não se conhecem seus efeitos sobre o organismo. Seus sintomas são muito parecidos com os do LSD.

JANAINA SILVEIRA CUNHA

LSD

O LSD, acrônimo de dietilamida ácido lisérgico, produz grandes alterações no cérebro, atuando diretamente sobre o sistema nervoso e provocando fenômenos psíquicos, como alucinações, delírios e ilusões. É uma substância sintética, produzida em laboratório, que adquiriu popularidade na década de 60, quando não era vista como algo prejudicial à saúde.

Pode ser consumida por via oral, injeção ou inalação, e se apresenta em forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina e líquida; seus efeitos duram de oito a doze horas.

Os efeitos físicos dessa droga são: dilatação das pupilas, sudorese, aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial, aumento da temperatura, náuseas, vômitos. Os sintomas psíquicos são alucinações auditivas e visuais, sensibilidade sensorial, confusão, pensamento desordenado, perda do controle emocional, euforia alternada com angústia, dificuldade de concentração.

É importante destacar que os efeitos do LSD dependem do ambiente, da qualidade da droga e da personalidade da pessoa.

O LSD é mais usado por adolescentes e jovens, com o intuito de ter visões e sensações novas e coloridas, pois as formas, cheiros, cores e situações se modificam, levando a pessoa a criar ilusões e delírios, como por exemplo, paredes que escorregam, mania de grandeza e perseguição. Pode ocorrer também um “flashback”, fenômeno onde são sentidos os efeitos da droga após um período de semanas ou meses sem usá-la.

O LSD é conhecido também com outros nomes como doce, ácido, gota, papel, microponto.

Alexsander Balbino Lima